sábado, 18 de outubro de 2008


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sexta-feira, 2 de maio de 2008

aviso

desculpem estou fora do ar por uns tempos por motivo de doença, mas logo estarei de volta.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

BETHÂNIA TEMA DE FILME

Maria Bethânia é tema de filme suíço

Sobre o mesmo assunto
Festival de Locarno tem edição mais intimista
O desafio do cineasta Georges Gachot não foi fazer um documentário sobre a cantora baiana Maria Bethânia, mas sim colocar na tela a magia da sua música.
A película foi exibida no festival de Locarno e entra agora no circuito comercial suíço. Cineasta entrevista Caetano, Gil e Chico.
O filme começa com uma atmosfera intimista. Primeira cena: o barulho das ondas na praia de Copacabana, garis recolhendo o lixo da areia e uma criança solitária brincando durante a noite, nesse bairro popular do Rio de Janeiro.
Ao fundo, a voz de Maria Bethânia, uma das cantoras e intérpretes mais conhecidas no Brasil. Ela recita as duas primeira estrofes do "Pátria Minha", poema de Vinicius de Moraes e canta em seguida a canção "Gente humilde", uma parceria de Vinicius e Chico Buarque. Palmeiras e pessoas sentadas no calçadão nas últimas horas do dia.
Corte. Segunda cena: a câmara leva o espectador para os bastidores da bela canção. Maria Bethânia e músicos estão num estúdio ensaiando. "Perfeito, lindíssimo", fala a cantora no momento em que eles conseguem chegar no arranjo correto. Logo depois ela explica:
- Botar a voz num disco eu amo. Depois de fazer os arranjos e as bases estão prontas, então eu vou sozinha para botar a minha voz. Adoro cantar nessa solidão do estúdio.

Cineasta musical

Assim decorrem os primeiros minutos do "Maria Bethânia – música é perfume", o último filme de Georges Gachot, um cineasta franco-suíço que nunca tinha escutado anteriormente a música brasileira e que nem falava português.
Nascido em Neuilly sur Seine, na França, Gachot chegou à Suíça aos dezoito anos de idade para estudar engenharia elétrica na Escola Politécnica de Zurique (ETH). Apesar da formação técnica, sua paixão era o piano. Juntando o útil com o agradável, o francês começou a trabalhar em 1990 na produção de videoclipes para a gravadora Naxos.
Desde 1996 ele produz seus próprios filmes. Conhecido se tornou através da realização de documentários de músicos e compositores famosos. Seu retrato da pianista argentina Martha Argerich recebeu em 2002 o Prêmio Itália. No Camboja Gachot também realizou três filmes longa-metragens sobre o país e a obra do pediatra e violoncelista suíço Beat Richner.

"Um choque musical"

Quem está acostumado a assistir DVDs de cantores ou grupos musicais, poderá estranhar o filme sobre a Bethânia.
Durante 82 minutos, Gachot não se preocupa em mostrar detalhes da vida íntima da cantora brasileira. Ele também não tenta ser biográfico ou jornalístico. Sua principal preocupação é colocar na tela a mesma fascinação que sentiu na primeira vez que escutou música brasileira.
- Foi um choque musical! A forma como as músicas são compostas era algo de novo para mim. Algumas canções começam e terminam de uma forma diferente do que na Europa. As melodias também são diferentes. Elas têm harmonia, mas de um outro jeito – afirma, sem esconder o entusiasmo.
O convite para o mundo da música brasileira ocorreu durante um dos festivais mais famosos do mundo.
- A primeira vez que escutei Bethânia foi no festival de Montreux, em 1998. Na mesma noite comprei todos os CDs que encontrei numa loja do festival. Fui escutando eles na viagem até Zurique, onde eu vivo. Estava fascinado; nunca havia escutado algo parecido.
Dona Canô
Gachot não conhecia nada sobre o Brasil e nem falava português. Porém, ao decidir realizar um documentário sobre a Maria Bethânia, ele ignorou até a conhecida reserva da cantora em relação à imprensa. Para convencê-la a posar frente a sua câmara, ele utilizou um inteligente subterfúgio:
- Enviei pelo correio o documentário que realizei sobre a Martha Argerich. Bethânia gostou tanto que aceitou na hora a proposta – conta.
Para realizar o filme, Gachot realizou três viagens ao Brasil, incluindo também uma estadia em Santo Amaro, a cidade natal da cantora.
No filme ele deixa Bethânia falar sobre a carreira, suas influências e dá espaço para algumas de suas interpretações durante o espetáculo "Brasileirinho", o último preparado pela cantora. Ao mesmo tempo, o filme exibe entrevistas com algumas das figuras próximas de Maria Bethânia e também músicos famosos como seu irmão, Caetano Veloso, e Chico Buarque, Gilberto Gil, Nana Caymmi e Miúcha.
Seguramente as cenas mais tocantes são as que mostram a Dona Canô, 97 anos, mãe de Maria Bethânia. Na sua simplicidade, ela chega mesmo a revelar que, na escola, a cantora não podia mostrar seus dons, pois todos achavam que ela tinha uma voz feia. "Ela só fazia representar", conta.
Depois de ser exibido na mostra especial do festival de cinema de Locarno, o filme entra nessa semana no circuito comercial da Suíça francesa. No início de dezembro ele será exibida nas salas de projeção da Suíça alemã e brevemente também Brasil.
Motivado pelas descobertas que fez, Gachot decidiu que precisa fazer alguma coisa para melhorar sua "brasilidade".
- Há poucos meses comecei a fazer um curso de português numa escola de idiomas. Acho importante saber o que dizem essas músicas tão bonitas
Sexta, 15 de fevereiro de 2008, 15h37

Disco de Maria Bethânia com cantora cubana sai este mês

Mauro Ferreira

Em janeiro de 2007, logo depois de expor suas memórias das águas em dois CDs, Mar de Sophia e Pirata, Maria Bethânia voltou ao estúdio da gravadora Biscoito Fino para fazer disco com a cantora cubana Omara Portuondo, projetada mundialmente nos anos 90 no CD coletivo Buena Vista Social Club.
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Editado este mês, no formato de CD e CD + DVD (com documentário de Bruno Natal sobre a gravação), o álbum Maria Bethânia e Omara Portuondo gerou turnê que estreará no Rio de Janeiro (no Canecão, de 7 a 16 de março) e passará por onze cidades até maio. Com produção dividida entre Jaime Alem (maestro de Bethânia) e o violonista Swami Jr., o álbum entrelaça músicas do Brasil e de Cuba.
Selecionado pelas cantoras a partir de pesquisa feita por Mozá Menezes e Rodrigo Faour, o repertório é quase todo inédito nas vozes das intérpretes. Uma das exceções é Pala-bras, tema de Marta Valdés que Omara já gravou e que reaparece no CD junto a Palavras (Gonzaguinha, em registro de Bethânia). Outras exceções são Y Tal Vez (de Juan Formell) e El Amor de mi Bohío (Julio Brito), boleros também já registrados pela cubana Omara.
Entre as faixas gravadas em dueto há Para Cantarle a mi Amor - música do pianista e compositor Orlando de la Rosa, entoada em castelhano - e Só Vendo que Beleza (Marambaia), parceria de Rubens Campos com Henricão, revivida pelas cantoras em português.
Com 14 faixas, o disco foi sugerido por Omara. Ao vir ao Brasil em 2005, ela confidenciou a Bethânia a vontade de gravar um CD com a cantora baiana. O repertório inclui, na parte brasileira, músicas como Caipira de Fato (Adauto Santos), Arrependimento (bolero de Dolores Duran e Fernando César), Menino Grande (Antônio Maria) e Você, tema de Hekel Tavares e Nair Mesquita, mais conhecido como Penas do Tiê.
Já a seleção cubana, capitaneada por Omara, traz Lacho (tema do pianista Facundo Rivero que abre o CD) e o bolero Mil Congojas (do flautista Juan Pablo Miranda). O CD fecha com o acalanto Nana para un Suspiro.
Gravação inédita de Bethânia no filme de Bruna
Já em cartaz em São Paulo desde 25 de janeiro, o cult longa-metragemO Signo da Cidade - dirigido por Carlos Alberto Riccelli, com roteiro de Bruna Lombardi - traz gravação inédita de Maria Bethânia (em foto de Leonardo Aversa). A intérprete canta Sorte, música composta por Riccelli com letra de Bruna. E não é só: Caetano Veloso também gravou outra parceria dos atores - no caso, Sozinho na Cidade. A trilha sonora do filme é assinada por Sérgio Bártolo e Zé Godoy. Por ora, não foi editado CD com tais músicas

tirado do blog:http://blogdomauroferreira.blogspot.com/2008_01_01_archive.html

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

coluna social de Vera Tabach

Você está em Coluna Social

[ Vera Tabach ]Colunista Social há 30 anos, membro da APACOS , FEBRACOS e ABRARJ. Diretora e Editora do Jornal Espaço Vip .
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Maria Bethânia é o destaque no Prêmio Tim
Maria Bethânia é o destaque no Prêmio Tim
Maria Bethânia ganhou quatro prêmios na noite. A quinta edição do Prêmio TIM de Música, realizada no último dia 16, à noite, no Rio de Janeiro, consagrou pelo segundo ano consecutivo Maria Bethânia que ganhou os prêmios de Melhor Cantora MPB e MelhorDisco MPB – (Mar de Sophia), além de Melhor Canção, (Beira-Mar - Capinan / Roberto Mendes) e Melhor Projeto Visual para o CD PirataApós a entrega dos prêmios,a atriz global Maria Fernanda Cândido parabenizou Maria Bethânia, como revela esta bela foto. Esta colunista como fã número 1 da grande cantora Maria Bethânia, não poderia deixar de falar do grande destaque e brilho de Bethânia, no Prêmio Tim , no Rio de Janeiro.
Aproveito para convidar , aos fãs desta grande cantora, a participar da Comunidade no orkut, criada por mim, para homenagear Bethânia e sua grande mãe Dona Canô; - Comunidade: Adoro Bethânia e Dona Canô.
Apareceçam por lá!!! espero vocês.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

resultado do premio TIM

São Paulo, 17 de maio de 2007 Por: Gustavo Reis

Prêmio Tim elege os melhores da MPB
Divulgação

O Teatro Municipal do Rio de Janeiro recebeu na quarta-feira (16), a festa do Prêmio TIM de Música 2007, uma reunião dos melhores artistas de MPB do país.Os grandes vencedores da noite foram Caetano Veloso (foto), Maria Bethânia e Marisa Monte. O cantor baiano recebeu os prêmios de melhor cantor e melhor disco na categoria pop/rock. Sua irmã Bethânia faturou os títulos de melhor cantora, melhor canção e melhor disco na categoria MPB.
Lista completa dos vencedores do Prêmio Tim de 2007

CATEGORIA MPB

MELHOR DISCO
''Mar de Sophia'', de Maria Bethânia, produtor Moogie Canazio (B.F.)

MELHOR GRUPO
Chicas (''Quem vai comprar nosso barulho'' - Independente)
MELHOR CANTOR
Cauby Peixoto (''Cauby canta Baden'' - Editora Entrelinhas)

MELHOR CANTORA
Maria Bethânia (''Mar de Sophia'' e ''Pirata'' - Biscoito Fino)
visitem o site dessa maravilhosa cantora

http://www.mariabethania.com.br/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

[ [ [ [ AS ÁGUAS DE BETHÂNIA, Maurício Costa ] ] ] ] Maria Bethânia, cantora consagrada de nossa MPB, desembarca nas lojas com o CD ao vivo de sua última turnê, entitulado Dentro Do Mar Tem Rio. O título não poderia ser mais pertinente, visto que o repertório principal é constituído por seus últimos lançamentos em estúdio, a dobradinha formada por Pirata (com a temática centrada nas águas doces) e Mar de Sophia (com a temática centrada no mar e nos versos da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner - esses também sobre o mar). A água, que sempre fez parte do repertório da cantora, encontra em Bethânia uma grande admiradora: sua paixão pelo mar, pelas praias, rios e cachoeiras foi e é cantada com louvor em seus discos e shows. Esse sentimento é o grande responsável pela produção do par de obras temáticas e do repertório deste show aquático-sonoro, mas traz ainda consigo belas canções de amor e devoção, consagrando a marca que a cantora deixa por onde passa, seja interpretando e encenando canções, seja declamando poemas de seus autores favoritos - em Dentro Do Mar Tem Rio nada disso falta. Ainda de cortinas fechadas, sob o instrumental de "Floresta Do Amazonas" (Villa-Lobos), Bethânia abre o show murmurando o "Canto De Nanã" (Dorival Caymmi), uma homenagem à orixá que habita e protege o fundo dos mares. Emenda na seqüência "Beira-Mar", uma das mais animadas canções de Mar de Sophia, cujos versos batizam o espetáculo (Dentro do mar tem rio / Dentro de mim tem o quê?). Quando entra na temática do show, Bethânia saúda as quedas d'água em "Águas De Cachoeira", brinca com a platéia na composição de Vanessa Da Mata intitulada "Sereia De Água Doce", lembra dos anos 80 "Filosofia Pura" e "O Nome Da Cidade", não muito conhecidas de seu repertório. A cantora ainda entristece com a intensa "Lágrima" e lembra de nossas origens, da vida no útero com a magnífica "Debaixo D'Água / Agora" (Arnaldo Antunes / Titãs), em uma das melhores partes do show. Mas não é só nas águas que flutua o repertório de seu show. Quando firmado em terra, o show traz todo um imaginário de canções, cantigas populares, cirandas, cantos da terra e canções com sabor do sertanejo, como a tranqüila "A Saudade Mata A Gente" ou o resgate do sucesso "Gostoso Demais" (de Gonzaguinha). O clássico "Asa Branca", do consagrado Gonzagão, também pede passagem para lembrar da seca e do sofrimento no nordeste. É impossível citar Bethânia sem lembrar a beleza do fator religioso em seu trabalho como artista: filha de Iansã (orixá dos ventos e das tempestades, que aparece em "A Dona Do Raio E Do Vento") e Oxum (a dona das águas doces é cantada nos versos de Vinícius em "Canto De Oxum"), além de devota de Iemanjá ("Iemanjá, Rainha Do Mar"), a intérprete entoa com fervor sua fé no candomblé e em seus orixás nas letras que canta. As forças e os elementos da natureza são evocados em partes dedicadas do show, em uma mistura de invocação, devoção e paixão. Nota-se claramente que a cantora tem prezado pelas novas canções e pela inclusão de novidades, mas é gratificante ver que Bethânia não renega seu passado e sempre deixa na bagagem um cantinho para reler alguns sucessos, como "Você" (de Roberto e Erasmo, bela peça de "As Canções Que Você Fez Pra Mim"), "Sob Medida" (Chico Buarque) e "Sábado Em Copacabana" (de Dorival Caymmi, que entrou por conta da abertura da novela da Globo). Alguns sucessos antigos (incluindo regravações que reaparecem em "Pirata") entraram no repertório do show, mas acabaram ficando de fora na versão final do CD, como "Atiraste Uma Pedra", "Onde Eu Nasci Passa Um Rio", "Os Argonautas" e "O Tempo E O Rio". Poemas e frases de autores consagrados como João Cabral de Mello Neto, João Guimarães Rosa e Fernando Pessoa também são presença garantida no show. O destaque principal fica por conta do poema de protesto político e social "Ultimatum", de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa), datado de 1917. É impressionante o efeito que o poema surte aos ouvidos e a forma como ele se adequa aos nossos tempos, mesmo passados 90 anos. Após o poema, o show é fechado com uma versão majestosa de "Movimento Dos Barcos", composição de Jards Macalé presente no repertório da cantora desde os primórdios de sua carreira. Por fim, um bis fora do convencional, que inclui o samba-enredo da Portela "Das Maravilhas Do Mar Fez-se O Esplendor De Uma Noite" (gravado em Mar De Sophia) e um pout-pourri de marchinhas de carnaval). Protegida por seus orixás e munida de um repertório belíssimo de canções e poemas, Maria Bethânia mergulha nessa fonte imensa de águas doces e salgadas e leva o público ao deleite, em uma viagem com destino certo e garantido. Melhor que isso, só para quem assistiu ao vivo... É uma pena ainda que dificilmente haverá a versão em DVD do show, pois Bethânia não gostou o suficiente do material que o cineasta Andrucha colheu durante a etapa Rio de Janeiro da turnê no mês de agosto. Visto que a turnê acabou no mês de dezembro, resta esperar pela próxima... E que venha logo!

fantastica, maravilhosa, acho que não existe pessoa mais fantástica do que essa cantora.

quem pensar diferente pode deixar seu comentário.
01/05: Maria Bethânia lidera indicações ao Prêmio TIM de Música
Planeta Música
553 Comentários
Cantora concorre, entre outras categorias, com seus dois discos mais recentesRIO - Maria Bethânia é a campeã de indicações da edição 2007 do Prêmio TIM de Música, que será entregue no dia 16 de maio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ela concorre com seus dois CDs mais recentes, Mar de Sofia e Pirata e ainda como cantora, duas canções (Beira-mar e Kirimurê), voto popular e projeto gráfico. Marisa Monte, Cauby Peixoto, Alceu Valença e a novata Dea Trancoso têm quatro indicações cada e a Alcione, que desde a criação do TIM, em 2003, vence sempre como cantora de samba, é indicada novamente.
14/09/2007
Não deixe para depois
Depois de passar por salas como Cinesesc, em São Paulo e Odeon, no Rio, o novo documentário com cerca de 60 minutos do diretor Andrucha Waddington finalmente entra no circuito nesta sexta-feira (14). Pedrinha de Aruanda é um registro tocante sobre a vida da cantora Maria Bethânia, irmã de Caê e filha de Canô (que por sinal aparece com tudo não só no filme, mas em uma ótima entrevista às vésperas de completar 100 anos de vida nas páginas da nossa irmã caçula deste mês, não perca na Tpm #69). Depois de ser homenageada no documentário "Música é Perfume", de Georges Gachot, a cantora agora é vista nos bastidores seguindo os rituais religiosos que faz antes de cada show. Bethânia também é flagrada cantando em família (foto) e em sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação, Bahia.E para acompanhar o lançamento do documentário, Tpm conversou com Andrucha Waddington. Quer saber mais? clique aqui
Categoria: Nas telas Tags: maria bethânia, pedrinha de aruanda, canô, andrucha waddington, caetano veloso
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Festa da abelha
Maria Bethânia completou no sábado, 18 de junho, 60 anos de idade. Para a artista, com sua conhecida discrição, uma data a ser comemorada entre os amigos. Para os críticos e fãs, uma data redonda, no caso de Bathânia, é um pretexto para celebrar a obra de uma das mais importantes artistas da música brasileira. Duas gravadoras darão um presente ao público da cantora. A EMI relança 5 discos de Bethânia: Recital na Boate Barroco (1968), Maria Bethânia (1969), Maria Bethânia Ao Vivo (1970), Âmbar (1996) e Imitação da Vida (1997). Já a gravadora Universal vai colocar em catálogo novamente 22 álbuns de Bethânia que desde o início da década de 90 haviam 'sumido' das prateleiras. Alguns discos como Rosa dos Ventos (1971), Drama (1972), Drama 3º Ato (1973) e Pássaro Proibido (1976) poderão ser encontrados novamente nas lojas. Parabéns, Bethânia!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Desde que se lançou como cantora, em 1964, Maria Bethânia abre sua sensibilidade para interpretar a alma brasileira. Irrepreensível e cada vez mais determinada e rígida nas suas intenções, ao longo de décadas a baiana cunhou vários álbuns imprescindíveis a qualquer boa discoteca. Bethânia internacionaliza a brasilidade de seus discos com a qualidade de intérprete singular, fazendo leituras personalizadas de clássicos, dando voz a novos talentos da composição ou simplesmente recriando com jinga e paixão versões de músicas estrangeiras que permanecem no imaginário popular. Sempre surpreendente, a cantora faz agora uma viagem conceitual pela cultura brasileira, lapidando suas riquezas sonoras no CD Brasileirinho. É um trabalho que busca a essência popular nacional, descoberta numa altivez que só Maria Bethânia é capaz de revelar. Salve as folhas, faixa de abertura, é quase uma peça erudita concebida pelo arranjo de Marco Antônio Guimarães, do grupomineiro Uakti, que empresta a delicadeza de seu conjunto percussivo, com instrumentos feitos de tubos de PVC e acrescido de violões. Completa o clima de nobreza popular o poeta maranhense Ferreira Gullar declamando trecho do poema O descobrimento, do paulistano Mário de Andrade, que reflete sobre as diferenças e semelhanças entre os brasileiros dos vários extremos do País. Nesta canção, ineditamente Bethânia explora os agudos de uma voz de potência normalmente grave. Yayá massemba é um samba de malemolência afro, criado pela elegantíssima percussão de Marcelo Costa, pelo baixo de Jorge Helder e pelos violão e viola de Jaime Alem, músicos participantes de 11 das 12 faixas do disco. São apenas duas canções como exemplo, mas que resumem uma das melhores interpretações dos vários regionalismos brasileiros.Apoenan Rodrigues